Fundos de investimentos

Hoje o tema é Fundos de Investimento. Vamos começar?

Os Fundos de Investimento são uma espécie de investimento coletivo organizado por instituições financeiras.

Caso você adquira uma cota — a menor parcela de participação — de um Fundo, você vai receber, em momento futuro, valor referente à valorização dela no período do investimento.

Pode-se comparar esse tipo de investimento a um condomínio. Pense: o apartamento é a menor parcela vendável de um prédio. Se você decidir comprar um, vai passar a compor o grupo de moradores do edifício.

Cotas

Como falamos mais acima, a cota é a menor parcela vendável de um Fundo de Investimento.

Ao comprar uma, você passa a fazer parte do grupo de cotistas do Fundo. 

O VALOR DA COTA é resultado da divisão do patrimônio líquido do Fundo pelo número de cotas existentes. O PATRIMÔNIO LÍQUIDO do Fundo é a soma dos valores dos ativos, títulos e valores mobiliários, menos as despesas e obrigações do Fundo. O valor da cota e o patrimônio líquido são calculados diariamente com base na valorização (ou não) dos ativos da carteira do Fundo. 

É importante ressaltar que o valor das cotas é líquido de todas as taxas e despesas do Fundo de Investimento. Ou seja, a rentabilidade de um Fundo é divulgada após a dedução das taxas.

Como funcionam?

São as instituições financeiras que criam os Fundos, estabelecendo seus objetivos e tipos de ativos nos quais vai investir.

Cabe ao administrador do Fundo fazer a seleção e a gestão dos ativos da sua carteira de investimentos. 

Os cotistas ganham a valorização da cota, que equivale à valorização obtida pelos ativos dessa carteira no período em que o dinheiro do investidor esteve aplicado.   

Principais participantes do processo no mercado 

Gestor

Responsável pela seleção dos ativos do Fundo, com poderes para negociar e adquirir produtos, em nome do Fundo, de acordo com a política de investimento determinada no regulamento. O Gestor pode pertencer a um conglomerado financeiro ou ser independente e deve ser profissional autorizado pela CVM. 

Administrador

É o responsável pelo funcionamento do Fundo, incluindo aspectos legais e operacionais. É função do Administrador elaborar o regulamento, calcular a cota e as despesas e transmitir informações aos órgãos públicos e reguladores. 

Distribuidor

É a ponte entre o gestor e o cotista. Sua principal função é oferecer Fundos para os investidores. O administrador também pode ser distribuidor, ou pode contratar terceiros. Muitos distribuidores facilitam suas operações através da internet. Os grandes bancos também se aproveitam de suas redes de agências para distribuir seus Fundos. 

Custodiante 

Quando é realizada qualquer operação num Fundo, por exemplo, a compra de um título público e a venda de uma Ação, há valores a pagar e a receber, e ativos a receber e a entregar. Estes títulos e valores mobiliários ainda podem gerar juros ou dividendos. Assim, o custodiante é o responsável por administrar o registro dos títulos e valores mobiliários e pela liquidação física e financeira dos ativos dos Fundos. 

Auditor independente 

É um prestador de serviços, sem nenhum vínculo com o gestor, administrador ou o custodiante, porém registrado na CVM. Ele examina as demonstrações financeiras, registros contábeis e operacionais, documentos diversos, incluindo manuais de normas, e procedimentos de controle interno da empresa. Além disso, orienta sobre as adequações aos princípios fundamentais da contabilidade e emite um parecer, informação relevante para dar credibilidade ao Fundo. 

Tipos de Fundos

Segundo classificação da Anbima:

Fundo de Renda Fixa: aplica em ativos de Renda Fixa, como títulos públicos e privados.

Fundo de Ações: aplica em Renda Variável — Ações, por exemplo.

Fundo Cambial: tem carteira composta por papéis atrelados à variação de valores de moedas, como dólar ou euro.

Fundo Multimercado: pode aplicar em Renda Fixa, Renda Variável e moedas.

Agora, aquela tabelinha com para resumir algumas informações importantes sobre os Fundos de Investimento:

Onde são encontradas:bancos, corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários.
Prazo:não costumam ter prazo de vencimento.
Liquidez:podem ter liquidez diária — permitir que você saque o dinheiro quando precisar.
Valor mínimo de aplicação:varia, mas dá para encontrar por R$100, por exemplo.
Remuneração:depende da valorização da cota. Quando há valorização dos ativos que compõem a carteira do Fundo, sua cota também valoriza.

Fique atento(a)!

  • O Fundo pode estabelecer um prazo entre a solicitação de saque o resgate.
  • Pode haver um período de carência para o primeiro resgate.

Riscos envolvidos

  • Risco de crédito

Aqui, se relaciona à carteira de ativos do Fundo. É preciso entender quais são esses ativos e avaliar o potencial das instituições envolvidas potencial para serem boas pagadoras.

  • Risco de mercado

Compreenda bem os índices e variáveis do mercado em geral que exerçam alguma influência sobre investimentos do Fundo, e sempre fique de olho na tendência de valorização ou desvalorização.

  • Risco de liquidez

Ele existe quando o Fundo tem prazos de vencimento, carência ou para resgate. Na hora de investir, certifique-se de que poderá cumprir os prazos estabelecidos.

Garantias 

Como um Fundo é uma pessoa jurídica com CNPJ próprio, ele mesmo é o proprietário dos ativos que compõem sua carteira. Dessa forma, os recursos fica protegido de questões financeiras que a instituição que o administra possa vir a enfrentar.

Tributação

Fundos de Renda Fixa, Cambial e Multimercado

Imposto sobre Operação Financeira (IOF): tabela regressiva. O imposto incide sobre os rendimentos. 96% a 3%, caso o resgate seja efetuado antes de completados 30 dias da aplicação.

Imposto de Renda: cobrado em cima dos rendimentos e incide no resgate e também com frequência semestral. É aplicada uma tabela regressiva.

Resgate emFundos de longo prazo (os que aplicam em papéis com vencimento superior a 375 dias)Fundos de curto prazo (os que aplicam em papéis com vencimento inferior a 375 dias) 
Até 6 meses22,5%22,5%
6 meses — 1 ano20%20%
1 — 2 anos17,5%
Mais de 2 anos15%

O imposto devido sobre os rendimentos dos Fundos com classificação tributária de curto ou longo prazo são recolhidos em caráter de antecipação compulsória a cada seis meses, sempre no último dia útil de maio e novembro, à alíquota de 20% e 15%, respectivamente. Esta antecipação é conhecida como come-cotas e gera muitas dúvidas nos investidores.

Há também fundos com isenção de Imposto de Renda. São os Fundos que investem em Debêntures de Infraestrutura, também conhecidas como Incentivadas. Já nos Fundos de Ações o Imposto de Renda é de 15% em cima da rentabilidade. Tributação feita no resgate.

Taxas

Taxa de administração

Trata-se de uma taxa anual que incide sobre o patrimônio total investido. Ela é apurada diariamente e deduzida da cota do Fundo. 

Select Investimentos

Esta taxa remunera o gestor pelo seu trabalho e embute os custos de administração, distribuição, atividades de consultoria de investimentos, tesouraria, controle, registro da emissão e resgate de cotas. A taxa de administração varia de acordo com o Fundo e com a categoria.

Taxa de performance

É um percentual definido que incide sobre os ganhos quando a rentabilidade do Fundo supera a variação de um indicador de referência (benchmark). É a taxa que remunera a equipe que alcançou um resultado acima da meta proposta para o seu dinheiro, como se fosse um prêmio pelo bom trabalho executado. Esse indicador é previamente estabelecido e existe uma periodicidade mínima para sua cobrança, geralmente, a cada semestre. 

Esta taxa alinha os interesses entre o investidor e o gestor. Se há lucros, os dois ganham. Se há prejuízos, o gestor tem que correr atrás para recuperar as perdas e alcançar novos resultados positivos para o investidor. Só então vai receber pela taxa de performance novamente. Esse mecanismo é conhecido com LINHA D’ÁGUA. 

Taxa de saída antecipada

É cobrada apenas por alguns Fundos, e apenas se o investidor optar por resgatar seus recursos fora da regra de resgate. Em Fundos de gestão ativa, muitas vezes o gestor investe em negócios que necessitam de um prazo mais extenso para obter ganhos. Então é importante que o prazo de resgate seja minimamente adequado para que ele não tenha que desfazer as operações de um dia para outro, acumular perdas por conta disso e gerar perdas para os cotistas. 

Por isso, alguns Fundos têm prazo de resgate de 30 dias, por exemplo. Mas se o investidor decidir resgatar e receber seu dinheiro antes do prazo pré-determinado (30 dias, neste caso), ele pode fazê-lo pagando a taxa de saída antecipada. 

Pontos altos

  • Diversificação: por alocar os recursos em diferentes ativos e utilizar diversas estratégias, os Fundos tornam possível a eficiente diversificação dos investimentos.
  • Acesso a ativos: através dos Fundos, o investidor pode aplicar em vários ativos do mercado financeiro com um único investimento, permitindo o acesso a diversos setores da economia com menores custos. 
  • Gestão profissional: uma das grandes vantagens de se investir em Fundos é contar com especialistas para fazer a gestão de seus recursos. As equipes de gestores acompanham e analisam o mercado diariamente em busca das melhores oportunidades de investimento dentro de uma estratégia traçada, de um determinado foco de atuação. 

Quer conhecer mais ou experimentar essa modalidade de investimento?

Abra sua conta na Select Investimentos e comece a investir AGORA!

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